terça-feira, 22 de maio de 2012

Afinal de contas...

... o que se leva dessa vida é a vida que se leva.


Quando sinto o carinho dos meus alunos e ex-alunos; quando percebo que a troca de amor e respeito é na mesma proporção; quando escuto dizerem que estão com saudade ou então quando me dizem obrigado...


Quando vêm correndo me dar um beijo de bom dia/boa tarde; quando me deixam mensagens carinhosas; quando falamos sobre tudo e sobre nada; quando nossa vida têm pontos em comum; quando vemos que nossa vida não tem nada a ver...


Quando eu escuto que terão saudade de mim (não da matéria) nas férias; quando dizem que sou como uma mãe para eles; quando pedem minha opinião; quando escutam alguma dúvida minha...


Enfim, por tudo o que passamos todos os dias e pelo imenso carinho e amor que tenho pelos meus pequenos (alguns desses pequenos muito mais altos do que eu),  tenho certeza de que tomei a decisão certa há alguns anos, quando escolhi esta profissão. Dinheiro é bom e necessário, que fique bem claro. Mas ser feliz também.


E hoje eu posso dizer que trabalho feliz.


Porque a vida é assim: o que se leva dela é a vida que se leva. 


Obrigada, meus pequenos. Vocês não têm ideia da força que me dão todos os dias para achar que o mundo pode ser um lugar melhor.